Empregos ONU/UNAMET
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às 19:20
às 19:05
Nas múltiplas actividades do dia-a-dia descuramos por vezes pormenores importantíssimos.
Felizmente, de entre aqueles que nos rodeiam e que de alguma forma se relacionam connosco, há sempre alguém mais perspicaz, atento e meticuloso.
Fui contactada por alguém com estas características que me questionou sobre o eventual conhecimento genérico de uma actividade desenvolvida pela RENETIL, a venda de artigos diversos para recolha de fundos que se destinavam à RENETIL. Esta organização, por sua vez, encaminharia as verbas para o povo de Timor-Leste.
Estranhei o facto e informei o meu amigo que a RENETIL já não existe, faz tempo...
Como era possível que "alguém" continuasse a recolher verbas para uma organização inexistente?
O meu amigo manteve-se atento e passados alguns dias tornou a encontrar dois elementos que, na via pública, procediam à recolha de fundos para a supracitada organização.. Os jovens que estavam na banca de vendas informaram ser voluntários e que estavam a obedecer a ordens "do coordenador".
Contactado o coordenador, este disponibilizou-se de imediato para um contacto pessoal, o que efectivamente ocorreu. Nesta reunião, o coordenador informou:
- ter assinado um "contrato" com um elemento da RENETIL, a quem entregava as verbas regularmente
- as verbas recolhidas eram "repartidas" da seguinte forma:
às 16:03
Maria Amado
Apartado 288
Díli
Timor-Leste
às 15:13
às 15:02
Com o Deputado e Professor do ISCSP Doutor Narana Coissoró como anfitrião, e tendo o Presidente da Assembleia Constituinte timorense como orador, realizou-se uma não muito concorrida (cerca de 20 pessoas) palestra subordinada ao tema A Constituição Política de Timor-Leste.
Respigos:
A A.C. timorense compreende 12 Partidos, sendo a Fretilin a maior força partidária, com 55 deputados.
Cinco dos Partidos apresentaram projectos de Constituição.
Foi criada uma Comissão de Sistematização para a homogeneização do texto final, recentemente aprovado (9 do corrente). Constituídas também quatro Comissões Temáticas, seguindo-se um processo de audições públicas e de divulgação em todos os treze Distritos - e mesmo a nível de Sub-Distritos - e em particular junto das autoridades locais e centrais: Igreja, Universidade, Banco Mundial, etc.
Narana Coissoró considera a Constituição Timorense "uma das mais avançadas do mundo, irmã da Constituição portuguesa". "Timor é uma luz a Oriente", disse, a propósito.
Alguns dos presentes no auditório levantaram algumas questões relacionadas com a dicotomia Ocidente/Oriente, ou de como seria possível ultrapassar questões culturais ou sociais próprias das tradições orientais e daquela região em particular, ou mesmo idiossincrasias e características enraizadas no povo timorense: a estrutura de "sucos", o direito de propriedade (Artº 54, um dos mais polémicos), o investimento estrangeiro, a igualdade perante a lei, o respeito pelos direitos humanos.
O tipo de regime a adoptar foi também referido, havendo alguma dificuldade - havia apenas dois exemplares da Constituição na sala - em chegar a uma designação consensual: democracia total ou participativa, directa ou indirecta? Regime presidencial, semi-presidencial ou parlamentar?
"De que serve ter uma Constituição tão avançada, e como se pode pretender modificar tanto do carácter timorense, tão diferente das democracias ocidentais, em tão pouco tempo?"
"Preferimos ter alguma coisa do que não ter nada", respondeu Lu'olo, a findar.
às 19:00
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